sábado, 26 de setembro de 2009

PIB POSITIVO NO SEMESTRE


Melhor que a encomenda: saiu o PIB do segundo trimestre, coim expansão de 1,9% sobre o primeiro, que tivera retração de 0,8%. Com isso, o PIB do primeiro semestre de 2009 acumula avanço de 1,1% no ponta a ponta, retirando o Brasil da lista dos países em recessão pós-crise global financeira. Em valores correntes, o PIB de abril a junho somou R$ 756,2 bi. De janeiro a março, R$ 684,6 bi.

A alta do PIB do primeiro semestre deste ano foi 1,5% menor que a de igual período de 2008, com crescimento dos serviços (2,1%) insuficiente para compensar as quedas na indústria (-8,6%) e na agropecuária (-3,0%).

Primeiros semestres
Na comparação semestral, a maior redução (-11,2%) foi sofrida pela indústria de transformação seguida pela construção civil (-9,6%), pela de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (-4,1%) e pela indústria extrativa (-0,9%).

Entre os serviços, destaque para a alta nos bancos e seguradoras (7,0%), nos serviços de informação (6,1%), na administração, educação e saúde públicas (3,0%), e nos serviços imobiliários e aluguel (1,5%). Quedas foram registradas nos setores de transporte, armazenagem e correio (-5,4%) e comércio (-5,0%).

Mas continuaram positivas as taxas de consumo: 2,5% na administração pública e 2,3% nas famílias. Os investimentos tiveram baixa singificativa (15,6%), assim como as importações (-16,3%) e as exportações (-13,1%).

Primeiro e segundo
Boa notícia é que, na comparação dos dois trimestres iniciais deste ano, a indústria fechou o período com alta de 2,1%, e os serviços, de 1,2%. A agropecuária apresentou variação negativa de 0,1%.

Na mesma comparação, o consumo das famílias cresceu 2,1% e o do governo caiu 0,1%. Os investimentos, ou formação bruta de capital fixo, permaneceu estável, as exportações aumentaram 14,1% e as importações, 1,5%.

Segundos trimestres
A queda de 1,2% no PIB do segundo trimestre de 2009, comparado ao de igual período de 2008, foi causada, principalmente, pela retração de 7,9% na indústria e de 4,2% na agropecuária. Os serviços tiveram expansão de 2,4%. O IBGE explica a redução na taxa da agropecuária pela perda de safra de alguns produtos importantes (caso da soja, do milho e do café) e fraco desempenho nos setores de pecuária, silvicultura e exploração florestal.

O problema maior foi na indústria, pois todas as atividades apresentaram taxas negativas, sendo a maior delas a da indústria de transformação (-10,0%), influenciada principalmente pela menor produção nos setores de máquinas e equipamentos, metalurgia, peças e acessórios para veículos, mobiliário, vestuário e calçados. Também houve retração de 9,5% na construção civil, de 4,0% em eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana. Na indústria extrativa mineral, a redução foi de 0,8%, com a extração de minérios ferrosos caindo 27,4% e a de petróleo e gás natural aumentando 5,9%.

A expansão dos serviços (2,4%) veio do desempenho positivo na intermediação financeira e seguros (8,2%), já de volta ao patamar do terceiro trimestre de 2008, e de serviços de informação (6,8%, leia-se celular e informática). Também avançaram a administração, saúde e educação públicas (2,8%) e os serviços imobiliários e aluguel (1,4%). Em queda transporte de carga e passageiros, armazenagem e correio (-5,3%), comércio atacadista e varejista (-4,0%), por conta do mau resultado da indústria de transformação.

O que mantém a bola em campo é o consumo das famílias, com aumenta pelo 23º trimestre consecutivo, destaca o IBGE. Ao confrontar o segundo trimestre deste ano ao de 2008, antes da crise, notou-se que o consumo das famílias cresceu 3,2%, graças ao aumento da massa salarial real (3,3%) e à maior oferta de crédito (20,3% em termos nominais).

Também o governo aumentou seus gastos (2,2%), nessa comparação, mas os investimentos caíram 17,0%, o maior recuo desde o início da série, em 1996, explicado, principalmente, pela redução da produção interna de máquinas e equipamentos.

Mais: tanto as exportações (-11,4%) quanto as importações (-16,5%) de bens e serviços continuaram em declínio, quando analisados os resultados desses dois segundos trimestres.

12 meses
Mas, considerando-se o período de 12 meses terminado no segundo trimestre de 2009, o PIB teve crescimento de 1,3%, em relação a intervalo igual imediatamente anterior - ajudado, mais pelos impostos (alta de 1,6%) que pelo valor adicionado (alta de 1,2%). Nessa comparação, o IBGE detectou aumento em serviços de 3,1% e na agropecuária, de 0,2%, com queda de 3,0% na indústria.

Destaques positivos, na comparação de 12 meses: indústria extrativa mineral (1,5%), eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana ( 0,2%), serviços de informação (7,8%), intermediação financeira e seguros (6,9%), administração, educação e saúde públicas (2,9%) e serviços imobiliários e aluguel (2,0%).

A administração pública consumiu 4,2% mais, as famílias, 3,5% mais. Detalhe negativo: a formação bruta de capital fixo caiu 2,2%, depois de 20 trimestres de crescimento seguidos nessa base de comparação. No setor externo, tanto as exportações (-7,6%) como as importações (-0,8%) de bens e serviços caíram.

No segundo trimestre, o PIB, a preços de mercado alcançou R$ 756,2 bi, sendo R$ 652,4 bi referentes a valor adicionado e R$ 103,8 bi a impostos sobre produtos. No primeiro, R$ 684,6 bi, sendo R$ 584,6 bi de produto e R$ 100 bi de impostos.
(11/09/2009) JOELMIR BETTING.

2 comentários:

Unknown disse...

socorrooo!!!!
preciso de ajuda prof. meu e-mail é Lyevi@hotmail.com ; estou fazendo um artigo baseado na lei 11977/09 e preciso de uma luz... quando clamei isso apareceu um art. seu no google, como é resposta de Deus.. fico no aguardo do seu e-mail.. abraço!!!!

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