quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Bolsa em Alta .. Bolsa em Baixa ...


Hormônios que regem mercados Sim, eles afetam o comportamento dos investidores e influem no vaivém da bolsa
Em outubro deste ano, o portal
The Naked Scientists trouxe uma entrevista bastante interessante com o professor John Coates, da Universidade de Cambridge. Assunto: como os hormônios dos investidores acabam alterando os rumos do mercado financeiro global. Parece um trololó sem tamanho, mas o fato é que Coates tem argumentos até bem razoáveis. Por exemplo:
Tolerância ao risco e testosterona: segundo Coates, os investidores que melhor lidam com o risco são aqueles que apresentam níveis mais elevados de testosterona - hormônio que está relacionado à auto-confiança, à coragem e à agressividade.
Auto-confiança exagerada: isso não significa que os investidores devam tomar injeções de hormônios. Ao contrário: testosterona demais tende a levar as pessoas a uma overdose de auto-confiança – que pode se refletir em decisões equivocadas ou simplesmente estúpidas na negociação de ações.
Quem ganha muito está mais vulnerável às perdas: segundo Coates, um dos fatores que elevam o nível de testosterona no organismo é a obtenção de lucros rápidos e fáceis na bolsa. Daí o fato de que as fortes altas do mercado financeiro são, muitas vezes, sucedidas por ondas irracionais de euforia e irracionalidade – que desembocam em crises.
Negativismo e cortisona: por outro lado, quem perde dinheiro na bolsa tende a sofrer com o estresse e a angústia, dois sentimentos que liberam um hormônio conhecido como cortisona. Para quem não sabe, a cortisona tem um efeito repressor. Atua sobre a memória – faz com que as pessoas se lembrem de coisas associadas ao medo e à angústia – e gera uma verdadeira aversão ao risco.

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